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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Antenas de tecido prometem comunicações futurísticas







Comunicações da ficção








Fonte = http://www.inovacaotecnologica.com.br



Com um simples toque no emblema de seu uniforme, o capitão James T. Kirk, da nave Enterprise, trocava mensagens com sua tripulação, estivessem seus companheiros em órbita ou em outros pontos dos planetas que visitavam. Ainda que nenhuma antena, que pudesse estar sendo empregada para transmitir e receber essas mensagens, pudesse ser vista.

Agora, uma empresa finlandesa, financiada pela Agência Espacial Europeia (ESA), acaba de trazer esse tipo futurístico de comunicação para a realidade. Ou melhor, esse tipo futurístico de antena.

Antena têxtil

A empresa Patria Aviation demonstrou com sucesso que uma antena, construída usando unicamente tecidos e materiais flexíveis, pode ser utilizada com eficiência para a realização de comunicações via satélite.

"As antenas flexíveis estão se tornando atraentes, uma vez que os recentes desenvolvimentos na 'computação de vestir' abriram várias possibilidades de integrar funções de comunicação sem fio nas roupas", explica Rolv Midthassel, da ESA.

O protótipo da antena têxtil foi incorporado em uma insígnia, ainda um pouco grande em comparação com as insígnias dos tripulantes da série Jornada nas Estrelas. Mas o dispositivo pode também ser inserido na parte interna de uma roupa qualquer, passando totalmente despercebida.

Antena dobrável

Os testes mostraram que a antena têxtil é capaz de transmitir e enviar sinais para a rede de telefones celulares via satélite Iridium, além dos sinais de GPS. Os satélites Iridium permitem a realização de comunicações bidirecionais, tanto de voz quanto de dados.

Os principais desafios do projeto foram: selecionar o material a ser utilizado na fabricação da antena, estabelecer suas características elétricas e determinar o desempenho da antena quando o usuário está se movendo ou quando a antena se dobra pelo movimento natural da roupa.

O protótipo mostrou-se totalmente funcional, mesmo em condições de flexão, embora uma dobra total diminua o rendimento da antena.

A antena de tecido possui camada superior e inferior de proteção contra água e outros agentes ambientais. A geometria escolhida mantém a "polarização circular" do sinal de rádio ao longo de toda largura de banda mesmo quando a antena está dobrada, algo muito difícil de ser conseguido com antenas leves e portáteis.

A antena de tecido pode ser lavada e costurada, mas ainda não aceita remendos se rasgar.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O cara da Informática.

Cada profissão tem seus ossos e oficios temos que saber reconhecer dar os devidos valores, isso vai nos fazer cada vez mais profissional.

Olha só essa perola que encontrei na internet.



1. O CARA DA INFORMÁTICA dorme. Pode parecer mentira, mas o CARA DA INFORMÁTICA precisa dormir como qualquer outra pessoa. Esqueça que ele tem celular e telefone em casa, ligue só para o escritório;


2. O CARA DA INFORMÁTICA come. Parece inacreditável, mas é verdade. O CARA DA INFORMÁTICA também precisa se alimentar e tem hora para isso;


3. O CARA DA INFORMÁTICA pode ter família. Essa é a mais incrível de todas: Mesmo sendo um CARA DA INFORMÁTICA, a pessoa precisa descansar no final de semana para poder dar atenção à família, os filhos aos amigos e a si próprio, sem pensar ou falar em informática, impostos, formulários, consertos e demonstrações, manutenção, vírus e etc.;


4. O CARA DA INFORMÁTICA, como qualquer cidadão, precisa de dinheiro. Por essa você não esperava, né? É surpreendente, mas o CARA DA INFORMÁTICA também paga impostos, compra comida, precisa de combustível, roupas e sapatos, e ainda consome Lexotan para conseguir relaxar… Não peça aquilo pelo que não pode pagar ao CARA DA INFORMÁTICA;


5. Ler, estudar também é trabalho. E trabalho sério. Não é piada. Quando um CARA DA INFORMÁTICA está concentrado num livro ou publicação especializada ele está se aprimorando como

profissional, logo trabalhando;


6. De uma vez por todas, vale reforçar: O CARA DA INFORMÁTICA não é vidente, não joga tarô e nem tem bola de cristal, pois se você achou isto demita-o e contrate um PARANORMAL OU DETETIVE. Ele precisa

planejar, se organizar e assim ter condições de fazer um bom trabalho, seja de que tamanho for. Prazos são essenciais e não um luxo… Se você quer um milagre, ore bastante, faça jejum, e deixe o pobre do CARA DA INFORMÁTICA em paz;


7. Em reuniões de amigos ou festas de família, o CARA DA INFORMÁTICA deixa de ser o CARA DA INFORMÁTICA e reassume seu posto de amigo ou parente, exatamente como era antes dele ingressar nesta profissão. Não peça conselhos, dicas… ele tem direito de se divertir;


8. Não existe apenas um ‘levantamentozinho’, uma ‘pesquisazinha’, nem um ‘resuminho’, um ‘programinha pra controlar minha loja’, um ‘probleminha que a maquina não liga’, um ’sisteminha’, uma ‘passadinha rápida’, pois esqueça os ‘inha e os inho (programinha, sisteminha, olhadinha, )’ pois OS CARAS DA INFORMATICA não resolvem este tipo de problema. Levantamentos, pesquisas e resumos são frutos de análises cuidadosas e requerem atenção, dedicação. Esses tópicos podem parecer inconcebíveis a uma boa parte da população, mas servem para tornar a vida do CARA DA INFORMATICA mais suportável;


9. Quanto ao uso do celular: celular é ferramenta de trabalho. Por favor, ligue, apenas, quando necessário. Fora do horário de expediente, mesmo que você ainda duvide, o CARA DA INFORMATICA pode estar fazendo algumas coisas que você nem pensou que ele fazia, como dormir ou namorar, por exemplo;


10. Pedir a mesma coisa várias vezes não faz o CARA DA INFORMATICA trabalhar mais rápido. Solicite, depois aguarde o CARA DA INFORMATICA, ele vai fazer com certeza ele não é displicente;


11. Quando o horário de trabalho do período da manhã vai até 12h, não significa que você pode ligar às 11:58 horas. Se você pretendia cometer essa gafe, vá e ligue após o horário do almoço (relembre o item 2). O mesmo vale para a parte da tarde: ligue no dia seguinte;


12. Quando CARA DA INFORMATICA estiver apresentando um projeto, por favor, não fique bombardeando com milhares de perguntas durante o atendimento. Isso tira a concentração, além de torrar a paciência. ATENÇÃO: Evite perguntas que não tenham relação com o projeto, tipo como…. vocês entendem é claro….;


13. O CARA DA INFORMATICA não inventa problemas, não muda versão de WINDOWS, não tem relação com vírus, NÃO É CULPADO PELO MAL USO DE EQUIPAMENTOS, INTERNET E AFINS. Não reclame! O CARA DA INFORMATICA com certeza fez o possível para você pagar menos. Se quer EMENDAR, EMENDE, mas antes demita o CARA DA INFORMATICA e contrate um QUEBRA GALHO;


14. Os CARAS DA INFORMATICA não são os criadores dos ditados ‘o barato sai caro’ e ‘quem paga mal paga em dobro’. Mas eles concordam…;


15. E, finalmente, o CARA DA INFORMATICA também é filho de DEUS e não filho disso que você pensou…


16. Agora, depois de aprender sobre O CARA DA INFORMATICA, repasse aos seus amigos, afinal, essas verdades precisam chegar a todos. O CARA DA INFORMATICA agradece.


17. Vamos parar de chamar os profissionais de Tecnologia da Informação, de ‘O CARAS DA INFORMÁTICA’, ‘O CARAS QUE CONSERTAM COMPUTADOR’…Por incrível que pareça as profissões tem nomes, como Engenheiro de Projetos, Analista de Suporte, Engenheiro de Sistemas, PROGRAMADOR…Ninguém chama o Engenheiro Civil de ‘O CARA DA BETONEIRA’, ou O médico de ‘O CARA DO AÇOUGUE’, o contador de “O CARA DO IMPOSTO DE RENDA”, dentista de ‘O CARA DO DENTE PODRE’!


RESPEITO COM OS PROFISSIONAIS É BOM E AGENTE AGRADECE.


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

COMO COMPRAR SUA FILMADORA DIGITAL

Fonte = Matéria retirado do Site Boa Dica... visite o site http://www.boadica.com.br

Com a chegada da TV Digital, a explosão do Full HD, canais em High Definition e a invasão das novas TVs de plasma, LCD e LED o mercado de vídeo e principalmente as opções de compras de uma camcorder (filmadora digital) estão sofrendo uma grande renovação e gerando uma grande confusão também.

Comparar e analisar qual a camcorder ideal para o seu uso é a melhor dica antes da compra. Neste artigo vamos mostrar o que deve ser observado para auxiliar você na sua decisão, alguns tipos de câmeras e seus formatos de gravação, ou pelo menos, tentar esclarecer a confusão gerada pela enorme quantidade de siglas, as famosas "sopa de letrinhas".

Se esta é a sua primeira camcorder você precisa saber que, ao contrário da fotografia, o vídeo depois de ser gravado, na maioria das vezes precisa ser editado. Simplificando, a edição de um vídeo é tirar ou acrescentar algo, decidir quais as cenas serão utilizadas para você contar a sua história. Nesta fase da produção são inseridos efeitos especiais, trilhas sonoras, legendas, etc. E depois de tudo pronto, decidir como você distribuirá o seu vídeo, DVD, pela internet em sites como o Youtube, enfim, depois de gravar o seu vídeo ainda existe um bom caminho pela frente até que seu vídeo esteja pronto para exibição. Se quiser algumas dicas de quais programas usar e como conectar sua câmera para edição, visite a área de VídeoDica, clicando no link http://www.boadica.com.br/dicas/VideoDica

É claro que você pode ignorar a edição e conectar sua camcorder direto na TV, colocar a família sentada e assistir o seu vídeo, mas nunca é a mesma coisa que assistir a um vídeo com início, meio e fim, tudo organizado, com as legendas informando ao espectador qual o nome de determinado local ou pessoa, ou até mesmo uma locução contando os locais por onde você passou nas suas férias, sem aquelas imagens tremidas, pés e paredes que estão ali, pois você deixou a câmera ligada. Bom, acho que você está entendendo o meu ponto de vista.


Uma edição bem feita do seu vídeo o tornará muito mais atrativo e interessante

Vamos dar uma visão geral no que deve ser observado e depois apresentar algumas opções em formatos.

Sensores:

Existem basicamente dois tipos de sensores usados nas camcorders: CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor) e CCD (Charge-Coupled Device). Não vamos explicar cada um deles, deixemos essa discussão fora do nosso artigo.

Os CMOS, antigamente eram usados nas câmeras mais simples, hoje em dia, os CMOS evoluíram tanto e oferecem uma qualidade tão boa, que estão sendo utilizados nas camcorders, pois consomem menos energia e seu custo é menor na fabricação. Portanto, não se preocupe com o tipo de sensor. O que você precisa é saber qual a função desse sensor.


CCD

CMOS

A luz que entra pela lente da câmera, incide sobre um sensor de imagem, um CCD, ou CMOS. O sensor é dividido em uma grade muito fina de elementos formadores de imagem, os fotodiodos. São milhares destes pontos que são afetados pela intensidade da luz. Cada fotodiodo converte a luz em um sinal elétrico. O conjunto dos sinais elétricos formam a imagem. Quanto maior o sensor, mais fotodiodos cabem nele, e conseqüentemente maior é a resolução e a qualidade da imagem. Resumindo, as informações elétricas são convertidas para sinais digitais, de fotodiodos para pixels, que é a menor unidade de imagem digital. As informações geradas, isto é, as imagens e sons captados, são então gravados.

Existem camcorders com um ou três CCDs/CMOS.

Em uma camcorder com três CCDs, a luz que entra é dividida em seus três componentes primários (vermelho, verde e azul - RGB), e cada CCD processa cada um dos componentes (cores) em pixels. Isto produz cores e imagens mais claras e vivas, especialmente em condições de pouca luminosidade. Por outro lado, uma unidade com um único CCD usa um dispositivo para processar o espectro de cores inteiro. Os modelos com três CCDs são mais caros que os modelos com CCD único. Também, verifique o tamanho do CCD. Geralmente, quanto maior o CCD, melhor a qualidade das imagens gravadas. O mesmo vale para o número de pixels no CCD. Quanto mais pixels, mais nítida a imagem. É importante verificar a contagem efetiva de pixel, que é o número realmente usado no CCD, e não a contagem bruta de pixels.

Zoom Óptico:

Normalmente as camcorders possuem dois tipos de zoom: óptico e digital. O zoom óptico é o que permite aproximar e afastar o objeto que está sendo filmado através da movimentação dos elementos ópticos da lente. Isso altera a profundidade de campo da lente, e quanto maior o índice de zoom óptico, melhor. Por outro lado, o zoom digital amplifica os pixels reais produzidos pelo CCD. Não se deixe enganar com zoom digital de 100X, 150X, etc, definitivamente nem olhe para isso na hora da compra. O zoom digital funciona da seguinte maneira: a câmera pega uma parte da imagem e amplia. Desta forma, quando aumentamos o zoom digital estamos na verdade reduzindo a resolução, portanto, reduzindo também a qualidade da imagem.

Optical Image Stabilizer (OIS):

A estabilização de imagem é um importante recurso em uma camcorder porque, a menos que a câmera seja colocada em um tripé, as gravações invariavelmente sofrem com oscilações e solavancos. A estabilização de imagem óptica é o padrão ideal, já que ela dispõe de um projetor "flutuante" que fisicamente amortece a lente ou estrutura do prisma para movimentos indesejados. A estabilização digital essencialmente recorta a imagem removendo o conteúdo da margem para compensar a movimentação da câmera, o que resulta em uma perda na resolução.

Lentes:

Para você saber o quanto sua câmera vai "enxergar" ou, qual será o ângulo de cobertura da sua lente, vamos citar o básico.

A sua câmera possui um botão de ZOOM; W (Wide-angle) e T (Telephoto). Quanto mais Wide-angle, maior será o ângulo de cobertura da sua lente, conseguentemente mais objetos caberão na imagem.
Quanto mais Telephoto, menor será o angulo de cobertura da sua lente, conseguentemente menos objetos caberão na imagem e mais próximos ficarão (zoom).

Essas informações da distância focal são sempre expressas em mm (milímetros) da seguinte forma: 4.2-84mm. Significa que em W (Wide-angle) sua lente é 4.2 mm, e em T (Telephoto) ela é 84 mm.

Para ilustrar e facilitar o entendimento, veja as fotos abaixo e repare com quais lentes foram fotografadas.


Wide-angle

Telephoto

Lentes Conversoras:

Lentes conversoras são acessórios que ampliam os limites das lentes nativas da câmera, ou seja, estendem sua capacidade de aproximar objetos e pessoas (tele-converters) ou de abranger um ângulo maior de visão (wide-converters). Encaixados geralmente na mesma rosca externa da objetiva onde encaixam-se normalmente os filtros, os conversores podem ser a opção quando se necessita esporadicamente de um zoom mais potente por exemplo. Observe que algumas camcorders não possuem a rosca para a colocação de filtros ou lentes, o que é uma desvantagem.

Opções de Input/Output:

Algumas camcorders oferecem a possibilidade de acoplar microfones externos, o que melhora a qualidade do áudio gravado caso você esteja gravando um depoimento por exemplo. Os microfones embutidos nas camcorder melhoraram muito em relação há alguns anos, mas ainda não são a melhor opção para quem quer gravar entrevistas, depoimentos, etc. Normalmente, o microfone da filmadora capta o ruído do ambiente ou sons indesejáveis do operador da câmera. As boas camcorder oferecem controles de áudio manuais. Se isso é importante para você, procure também por uma que ofereça entrada de headphone para que você possa monitorar o áudio enquanto ele é gravado e fazer os ajustes necessários.

Todas as conexões são bem vindas em uma camcorder, algumas oferecem mais ou menos tipos de conexões. As mais comuns no segmento amador são:

Composite Video: RCA
Analog Audio L/R: RCA
FireWire: IEEE-1394 4-Pin
USB 2.0
AV out
HDMI mini
Microphone: 3.5mm
Headphones: 3.5mm
LANC Terminal

Controles Manuais:

A maioria das filmadoras digitais de nível amador apresenta ajustes de exposição pré-definidos, bem como foco automático. Quanto mais seriamente você encarar sua "carreira" de cineasta, mais controles manuais você desejará na sua camcorder para obter o máximo de controle de criação sobre seus vídeos. Os modelos avançados oferecem recursos profissionais como controles manuais para balanço de branco, abertura, velocidade do obturador, níveis de áudio e foco, bem como a opção de lentes intercambiáveis e acessórios para microfone externo e iluminador. Lembre-se de que uma filmadora digital cara, de última geração, não o transformará instantaneamente em um cinegrafista profissional. Da mesma forma, nas mãos de um operador de câmera talentoso que entende de iluminação e exposição, uma camcorder de padrão médio proporcionará excelentes imagens de vídeo. Quanto maiores as opções de ajustes manuais, melhor.

LCD Monitor e Viewfinder:

Você precisa ver o que vai gravar, isso pode ser feito de duas maneiras nas camcorders, pelo viewfinder ou pelo monitor de LCD. Algumas camcorders amadoras nem possuem mais o viewfinder, e cada vez mais os visores de LCD estão maiores e com melhores definições.

O viewfinder é aquele visor que você precisa colar a câmera no rosto e utilizar um olho para ver o que está filmando. Cameramen profissionais utilizam o viewfinder, pois ele é mais fiel e não sofre interferência da iluminação ambiente, o que pode prejudicar sua visualização. além disso, o monitor de LCD consome mais bateria. prefira camcorders que possuam as duas opções.

Até aqui estávamos descrevendo o que deve ser analisado em todo tipo de camcorder. Agora, vamos explicar para o usuário, o que cada modelo tem a oferecer, seus formatos e suas vantagens e desvantagem.

Definição, Formatos e Recording Media:

Devemos lembrar que se tratando de filmadoras existem dois padrões: NTSC e PAL. Aqui no Brasil utilizamos o NTSC. Querendo entender mais visite uma outra Dica clicando no link http://www.boadica.com.br/dica/646/padroes-e-sistemas-de-video-e-tv

Existem dois tipo de definições: SD (Standard Definition) e HD (High Definition).

HD (High Definition) é o termo genérico que descreve qualquer formato de vídeo que possua vertical maior do que 480 linhas (definição válida para o padrão NTSC). A maior qualidade de seu conteúdo só pode ser observada em aparelhos (TVs, monitores, etc...) de alta resolução. Quando exibidos em aparelhos convencionais não apresentam diferenças tão perceptíveis em relação aos sistemas e formatos SD.

Enquanto em SD o aspecto da imagem tem a proporção 4:3 (proporção entre largura e altura da imagem, respectivamente), também representado por 1,33:1 (divisão de 4 por 3), em HD a proporção é 16:9 (da mesma forma, também 1,77:1), formato este conhecido como widescreen.

Existem basicamente dois tipos de resolução para imagens HD:

720 x 1280 (imagem progressiva)
1080 x 1920 (imagem entrelaçada)

SD (Standard Definition) nome dado ao grupo de formatos de vídeo e sistemas de transmissão de imagem cuja definição de imagem (resolução horizontal / vertical) é convencional, como os tradicionais VHS, S-VHS, Mini-DV, DVCAM e outros. Seu conteúdo pode ser exibido em aparelhos (TVs, monitores, etc...) comuns. O padrão de vídeo digital, conhecido como DV (Mini-DV, Digital-8, DVCAM) do tipo NTSC por exemplo, estabelece 720 x 480 pixels (largura x altura da imagem).

Formatos:

Digital-8 formato digital utilizado no segmento consumidor. Desenvolvido pela Sony em 1999, utiliza o mesmo algoritmo de compressão do formato DV, porém gravando em fitas comuns do formato Hi8, disponibilizam saída digital através da conexão FireWire. Embora ainda existam algumas camcorders neste formato sendo comercializadas, devem ser evitadas, pois são ultrapassadas.

DV formato digital utilizado no segmento semi-profissional que utiliza fita. Foram criados 2 tamanhos de fitas para este sistema: Mini-DV (66 x 48 x 12,2 mm) e Standard (ou Large DV) (125 x 78 x 14,6 mm) - para cada um, existem câmeras específicas, porém o padrão é o mesmo. Câmeras que trabalham com o formato Standard geralmente também aceitam o formato reduzido.

A imagem, após capturada pela câmera no formato analógico RGB através do CCD, é convertida e digitalizada em uma primeira etapa para o formato vídeo componentes . Na etapa seguinte o sinal obtido é comprimido em uma proporção de cerca de 5:1 utilizando um conjunto de diferentes algoritmos. A seguir, o sinal resultante comprimido é gravado na fita. A imagem tem 720 x 480 pixels (345.600 pixels no total).

O cassete Mini DV, devido a suas dimensões extremamente reduzidas, permite a fabricação de câmeras digitais com tamanhos bastante reduzidos. O pequeno tamanho da fita no entanto não impede que uma quantidade grande de dados sejam nela armazenados. Uma hora de gravação em DV resultam em cerca de 13GB de informação, quando armazenado em um disco rígido de microcomputador.

Este formato é largamente utilizado pela sua praticidade, baixo custo e facilidade de se utilizar as fitas Mini DV, que são baratas e de fácil transporte. Tem o inconveniente de gastar tempo real para a captura para a ilha de edição, ou seja, se existe uma hora de gravação na fita, serão necessários uma hora de captura.

DVD (DVD-CAM ) formato digital utilizado no segmento consumidor. Utiliza discos ópticos dos tipos DVD-RAM, DVD-R ou DVD-RW na versão 8cm de diâmetro para gravar um sinal comprimido através do algoritmo MPEG2. O tempo de gravação padrão por disco é de 60 minutos (maior qualidade) e 120 minutos (menor qualidade). A qualidade da imagem DVD-CAM assemelha-se à do formato Mini-DV, no entanto, devido ao tipo de taxa de compressão utilizada não é um formato voltado para edição.

A grande vantagem deste formato para o usuário amador é que estes discos podem ser tocados em um aparelho de DVD de mesa, depois de finalizados pela câmera. Por outro lado, os DVDs de 8cm não são baratos e podem apresentar problemas de leitura e escrita durante a gravação.

HDV Este formato permite a gravação de imagens com 720 linhas de resolução vertical , no modo progressive scan a 24, 30 ou 60 quadros/seg e de 1080 linhas de resolução vertical no modo interlaced também, a 24 ou 30qps. A imagem poderá ter 921.600 pixels (Padrão HD1 - 1280 x 720) ou 1.555.200 pixels (Padrão HD2 - 1440 x 1080). Dependendo do modelo da camcorder, pode utilizar fita mini-DV, Hard Disk ou cartões de memória na gravação. Este formato é muito utilizado por amadores e profissionais, pois oferecem imagens em alta definição a um baixo custo.


Acima duas camcorders HDV. Uso amador e profissional.

AVCHD(Advanced Video Codec High Definition) formato digital voltado para o segmento consumidor de HD, podendo competir em qualidade de imagem com o formato HDV e suas câmeras do mesmo segmento. Desenvolvido pela Sony e Panasonic para uso em vários tipos de mídias, como cartões de memória, câmeras que utilizam discos ópticos para gravação, hard disks e outros. Utiliza compressão MPEG4 do tipo H.264 / AVC para armazenar imagens HDV, tanto do tipo HD1 quando HD2. No caso da gravação em disco, as imagens são gravadas em DVDs-Vídeo comuns, do tipo 8cm de diâmetro, com excelente qualidade de áudio (Dolby Digital AC-3 ou Linear PCM). Este tipo de camcorder vem dominando o mercado amador, por aliar alta qualidade de imagem em Full HD, baixo custo e a não utilização de fitas (tapeless).

Uma grande vantagem quando se utiliza camcorder tapeless, é que o transporte das imagens gravadas podem ser feitas em poucos minutos para a ilha de edição, ao contrário de outros formatos, como o DV.


Panasonic HDC-HS300 Full HD Camcorder. 120GB de Hard disk, 15 horas de vídeo em full HD (AVCHD).

HDD (Hard Disk) formato digital utilizado no segmento consumidor, criado pela JVC em 2004. Utiliza miniaturas de discos rígidos (hard disk) para armazenar suas imagens, no formato MPEG2. Posteriormente alguns formatos destinados ao mesmo segmento passaram também a ter câmeras HDD, como os que gravam AVCHD por exemplo.

Estes são os formatos mais comuns no segmento amador. Há ainda todos os formatos citados acima, na versão de câmeras de ombro, que são ideais para a gravação de eventos, casamentos e reportagens.

É claro, que existem inúmeros outros formatos, mas que citá-los fugiriam ao nosso propósito. Espero que estas informações o auxiliem na compra da sua camcorder ou que pelo menos reduza a quantidade na sua lista, uma vez que são muitas as opções existentes no mercado.

Boa filmagem e até a próxima.


Se você tiver algum tipo de dúvida sobre esta dica ou qualquer outra dúvida de informática, dê um pulo no Fórum BoaDica (http://www.forumboadica.com.br), onde tem uma galera muito legal que troca idéias, ajuda, participa em diversos assuntos técnicos e com certeza poderão ajudar!

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Não deixe de conferir outros artigos aqui na área de DICAS do BoaDica.

Gmail

Já deve ter sentido a necessidade de inserir uma imagem entre algum texto, enquanto compõe o seu e-mail, sem a anexar ao mesmo. Esta é uma das funcionalidades das quais sinto mais falta no Gmail e que podemos encontrar noutros provedores de e-mail.

Como há remédio para quase tudo, aqui vos apresento a alternativa que o Google coloca à disposição de todos, através da sua área “Labs”.

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Esta é realmente uma função tão útil e largamente utilizada por tantos utilizadores, que chego a achar estranho não a activarem de origem.

Vamos por isso à parte da activação. Na sua página do Gmail, no canto superior direito, clique no pequeno balão de Erlenmeyer verde (nome giro, não é?) para abrir a página do Gmail Labs.

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Procure pela opção “Inserir imagens” (faça CTRL+F para pesquisar mais rapidamente) e active a funcionalidade.

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Guarde as alterações. Funcionalidade activada!

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Agora já a pode testar. Para isso, abra a área de edição de um novo e-mail. Clique no botão “Inserir imagem”.

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Escolha uma ou mais imagens, do seu computador ou mesmo de um URL externo. Clique em adicionar imagem.

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Pode ainda personalizar o tamanho da imagem ou removê-la, depois de inserida.

Como pôde observar, não existe qualquer tipo de anexo. A imagem é inserida directamente no corpo da mensagem de correio electrónico. Mais uma limitação do Gmail ultrapassada.